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Top 5 maiores zebras da história da Libertadores!

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Na Copa Libertadores, os gigantes do continente costumam dominar. Mas em alguns anos, times desacreditados desafiaram a lógica e quase ou até conseguiram conquistar a glória máxima do futebol sul-americano. Conheça essas zebras inesquecíveis!

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As maiores zebras da história da Libertadores

5 - Nacional (Paraguai) - 2014

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A Libertadores de 2014 foi atípica desde o início. Nas semifinais, nenhum dos quatro times jamais havia alcançado uma final: San Lorenzo (ARG), Nacional (PAR), Defensor (URU) e Bolívar (BOL). O Nacional, clube tradicional do Paraguai, mas sem grande expressão continental, surpreendeu ao eliminar adversários difíceis e chegar à final.

Sua campanha teve momentos épicos, como a vitória sobre o Arsenal de Sarandí na fase de grupos, e os confrontos eletrizantes contra o Defensor Sporting e o próprio Bolívar nas fases eliminatórias. Mesmo sem grandes nomes no elenco, a equipe mostrou força coletiva e uma defesa sólida, baseada na raça e na superação.

Enfrentou o San Lorenzo, o maior dos semifinalistas, e empatou o jogo de ida por 1x1 com um gol no fim, levando esperança à torcida. No jogo de volta, na Argentina, acabou derrotado por 1x0 em um duelo equilibrado. Mesmo sem conquistar o título, o feito foi histórico — até hoje, é a única vez que o clube chegou tão longe. Desde então, não voltou a disputar uma final internacional.

4 - Argentinos Juniors (Argentina) - 1985

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Apesar de ser conhecido por revelar Diego Maradona, o Argentinos Juniors não era um clube acostumado a títulos de grande expressão. Porém, em 1985, surpreendeu a todos ao conquistar a Libertadores, passando por gigantes como Independiente, Vasco e Fluminense.

A equipe, treinada por José Yudica, jogava com um futebol ofensivo e técnico. O goleiro Vidallé, o meia Borghi e o atacante Castro foram os grandes destaques. Nas semifinais, enfrentou o Fluminense de Romerito e Assis, e conseguiu se classificar com muita garra.

Na final contra o América de Cali (COL), o Argentinos venceu por 1x0 em casa, perdeu pelo mesmo placar fora e levou a decisão para um terceiro jogo no Chile. Após novo empate em 1x1, venceu nos pênaltis por 5x4. Foi a primeira zebra considerada “oficial” da história da Libertadores — um título inesperado de um time pequeno contra adversários poderosos.

3 - LDU (Equador) - 2008

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Em 2008, o Fluminense parecia destinado ao título: eliminou o São Paulo com um gol nos acréscimos e o poderoso Boca Juniors com autoridade. A final seria contra a LDU, do Equador — país que nunca havia tido um time finalista.

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A equipe equatoriana, treinada por Edgardo Bauza, contava com um elenco equilibrado e uma fortaleza em Quito, jogando na altitude. O goleiro Cevallos, o meia Manso e o atacante Bieler eram os destaques. Na campanha, passou por Estudiantes e América do México, mostrando um futebol competitivo e disciplinado.

No primeiro jogo da final, a LDU aplicou 4x2 em Quito. No Maracanã, com mais de 78 mil torcedores, Thiago Neves marcou três vezes e levou o jogo para os pênaltis após vitória por 3x1. Nas cobranças, a LDU foi mais eficiente e calou o estádio. Foi a maior conquista da história do clube e um dos momentos mais dolorosos para os tricolores.

2 - São Caetano (Brasil) - 2002

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No começo dos anos 2000, o São Caetano acumulava feitos incríveis: vice-campeão do Brasileirão em 2000 e 2001. Em 2002, disputando apenas sua segunda Libertadores, surpreendeu ao liderar o grupo e eliminar Universidad Católica, América do México e o tradicional Peñarol.

O time comandado por Jair Picerni apostava em um futebol veloz e muito bem organizado defensivamente. O goleiro Silvio Luiz, o zagueiro Dininho, o meia Adãozinho e o atacante Aílton formavam a espinha dorsal. Cada fase eliminatória era tratada como uma batalha, e o time paulista se destacava pela força mental.

Na final, venceu o Olímpia (PAR) fora de casa por 1x0 e abriu o placar no Pacaembu lotado. Mas o time paraguaio virou o jogo e levou para os pênaltis. A equipe paulista desperdiçou as últimas duas cobranças, e o título escapou por pouco. Foi a última grande campanha do clube, que desde então mergulhou em decadência.

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1 - Once Caldas (Colômbia) - 2004

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A maior zebra da história da Libertadores aconteceu em 2004. O modesto Once Caldas, que disputava apenas sua terceira edição da copa, teve uma campanha épica. Treinado por Luis Fernando Montoya, o “campeão da vida”, a equipe apostava em uma defesa sólida e em contra-ataques rápidos.

Nas oitavas, eliminou o Barcelona de Guayaquil com autoridade. Nas quartas, passou pelo Santos de Robinho, Diego e Elano, dominando o time brasileiro taticamente. Nas semifinais, enfrentou o São Paulo e conseguiu uma vitória por 2x1 na Colômbia, garantindo a classificação com um empate no Morumbi.

Na final, enfrentou o temido Boca Juniors, campeão de 2000, 2001 e 2003. Empatou fora e segurou novo empate em casa, levando a decisão para os pênaltis. O Boca errou todas as cobranças, e o Once Caldas venceu por 2x0 nas penalidades. Um feito histórico de um time que parecia improvável até mesmo de chegar às oitavas. Pouco depois do título, o técnico Montoya sofreu um atentado e ficou tetraplégico, tornando a conquista ainda mais simbólica.

Conclusão

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A Libertadores também tem suas zebras!

Assim como na Europa, o futebol sul-americano também conhece o poder das zebras. Nacional, Argentinos Juniors, LDU, São Caetano e Once Caldas provaram que o impossível é apenas uma palavra. Eles desafiaram estatísticas, silenciaram estádios e escreveram páginas gloriosas na história da Libertadores.

E para você, qual dessas histórias foi a mais inacreditável? Compartilhe este artigo e celebre essas campanhas que provam: no futebol, tudo pode acontecer!