O que Significa Cada Estrela nos Escudos dos Clubes Brasileiros!

Estrelas em escudos de futebol são uma prática extremamente comum e muito antiga. Varios clubes nacionais e internacionais usam estrelas para representar suas conquistas, ou homenagear alguém, ou algo notável que o clube fez em algum período da sua história.

É muito interessante ver como cada clube, aborda essa temática de uma forma diferente. Não há uma regra quando se trata de por estrelas no escudo, cada clube tem os seus próprios motivos, e a sua própria história. Vejamos o significado de cada estrela nos escudos dos clubes brasileiros.

O Flamengo, tradicionalmente desde 2005, utiliza em seu escudo apenas uma estrela dourada, que representa a conquista da Copa Intercontinental de 1981.

A partir de 1980, o Flamengo usou uma versão com três estrelas alinhadas verticalmente, cada uma representando um tricampeonato da liga estadual (1942-43-44, 1953-54-55 e 1978-79-79 especial).

Em 2000, o clube continuou com as três estrelas, agora posicionadas no topo do escudo.

Em 2001, para comemorar os 20 anos da conquista da Libertadores e da Copa Intercontinental, foram introduzidas uma quarta estrela na fileira horizontal e mais uma estrela dourada no topo do escudo.

O Fluminense tradicionalmente não utiliza estrelas em seu escudo. No entanto, durante um período da década de 1980, o clube adotou três estrelas no topo do escudo para representar os três tricampeonatos da liga estadual (1917-18-19, 1936-37-38 e 1983-84-85).

O Vasco não utiliza estrelas em seu escudo tradicional, que apresenta a caravela portuguesa. Entretanto, na versão do escudo com a Cruz de Malta (ou Cruz Pátea), popularmente usada nas camisetas dos jogadores, há oito estrelas distribuídas em duas fileiras de quatro.

A primeira estrela (da esquerda para a direita) da fileira superior representa a conquista da "Terra-e-Mar" de 1945, quando o clube venceu os torneios estaduais de remo e futebol.

As três estrelas seguintes representam os Campeonatos Brasileiros de 1974, 1989 e 1997. A primeira estrela da segunda fileira também representa um título brasileiro, conquistado em 2000.

As duas estrelas seguintes representam a conquista da Copa Libertadores e do Campeonato Sul-Americano, de 1998 e 1948 respectivamente.

Por fim, a última estrela representa a Copa Mercosul de 2000.

A estrela no centro do escudo representa a Estrela D’Alva, ou o planeta Vênus, frequentemente visível no céu logo após o pôr do sol ou pouco depois do nascer do sol. O clube adotou Vênus como símbolo porque seus remadores de regatas acordavam muito cedo para treinar sob a luz da Estrela D’Alva. Assim, o Botafogo ficou conhecido como o "clube da estrela solitária".

Entre 1981 e 2003, o Botafogo usou quatro estrelas sobre o escudo, representando o tetracampeonato da liga estadual de 1932-33-34-35.

O Santos possui duas estrelas em seu escudo, que representam as conquistas dos títulos mundiais de 1962 e 1963.

Desde 2009, o Internacional não possui estrelas em seu escudo. No entanto, o clube já teve diversas estrelas e configurações ao longo dos anos.

Em 1980, após a conquista do Campeonato Brasileiro de 1979 de forma invicta, o clube adotou três estrelas e um louro, representando os títulos brasileiros de 1975, 1976 e 1979.

Em 1992, o clube adicionou uma quarta estrela em comemoração à conquista da Copa do Brasil.

Em 2006, por um curto período, o clube teve cinco estrelas, com uma quinta no topo, maior que as outras, representando a conquista da Libertadores. Em 2007, após vencer o Mundial de Clubes em dezembro de 2006, foi adicionada uma sétima estrela prateada para representar esse título.

O Cruzeiro nunca adotou estrelas ao redor de seu escudo. As únicas estrelas do clube são as do centro, representando a constelação do Cruzeiro do Sul.

O Atlético Mineiro possui uma estrela amarela no topo do escudo, que representa a conquista do Campeonato Brasileiro de 1971.

Em duas ocasiões, o escudo recebeu uma estrela vermelha. Em 1978, para representar a conquista do Torneio Campeão dos Campeões, e em 1992, simbolizando a conquista da primeira Copa Conmebol.

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