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Top 10 maiores gols do Brasileirão - Só os melhores!

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Veja abaixo os 10 maiores e mais memoráveis gols da história do brasileirão, considerando pontos corridos.

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Os 10 gols mais surpreendentes do Brasileirão

10 - Alex Sandro x Cruzeiro - 2010

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O gol de Alex Sandro saiu aos 33 minutos do segundo tempo, e foi o quarto da partida, coroando uma exibição de gala do Peixe. Alex Sandro recebeu a bola ainda no meio-campo, próximo à lateral esquerda avançou com velocidade e cortou para o meio, escapando da marcação, driblou dois jogadores com toques secos e entrou na área com extrema confiança e com toda a frieza, deu um tapa de perna direita no canto do goleiro Fábio, com uma leve curva, no contrapé.

9 - Denis Marques x Paraná - 2006

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Denis Marques marcou o gol da vitória com uma jogada de pura genialidade e improviso técnico, aos 22 minutos do segundo tempo. Ele recebe um lançamento longo na ponta direita, próximo à linha lateral da grande área sem deixar a bola cair, ele mata no peito e já dá um chapéu de primeira em cima do zagueiro, a bola sobe, e Denis emenda um chute de primeira, de voleio, pegando no ar com o pé esquerdo, a bola entra no ângulo oposto, sem chance alguma para o goleiro do Paraná.

8 - Alerrandro x Cruzeiro - 2024

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Após cruzamento da esquerda, a bola foi espirrada na área e sobrou no alto.

Alerrandro, posicionado de costas para o gol, saltou e encaixou uma bicicleta perfeita. A bola entrou no ângulo esquerdo, sem chance alguma para o goleiro, o estádio explodiu com o lance, e os companheiros o cercaram imediatamente para comemorar ensandecidos.

7 - Giorgian De Arrascaeta x Ceará - 2019

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Rafinha cruzou a bola da direita em direção à grande área, Bruno Henrique tentou o domínio de cabeça, mas a bola subiu e ficou viva e Arrascaeta, posicionado fora da área, observou a trajetória da bola e sem deixar cair, emendou uma bicicleta perfeita, pegando de primeira e com o pé direito, a bola fez uma curva impressionante e entrou no ângulo esquerdo, com o goleiro apenas olhando.

6 - Alex x Fluminense - 2003

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O lance começa com Alex recebendo a bola na entrada da área, cercado por dois defensores tricolores. Em vez de avançar, o camisa 10 olha para o goleiro Kleber, que estava adiantado. E então, sem correr, sem força bruta, sem pressa, ele aplica um toque suave, sutil e genial, encobrindo o goleiro com uma precisão quase matemática.

A bola sobe em curva perfeita, em câmera lenta, até cair suavemente dentro do gol. Um gol de cobertura milimetricamente calculado, com frieza e classe raras, como se o tempo tivesse parado para apreciar o gesto técnico.

5 - Diego Souza x Atlético-MG - 2009

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Após um erro de passe no meio-campo atleticano, a bola sobrou nos pés de Diego Souza, ainda no círculo central. O goleiro Victor, um dos melhores do Brasil na época, estava adiantado, fora do seu gol, organizando a linha de defesa e foi nesse instante que Diego Souza parou, olhou, e decidiu arriscar.

Com o pé direito, ele bateu de primeira, com força e precisão, enviando a bola em um arco perfeito que viajou por mais de 50 metros, encobrindo Victor e morrendo no fundo da rede.

4 - Nilmar x Corinthians - 2009

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Aos 29 minutos do segundo tempo, com o Inter vencendo por 2 a 0, a bola chegou aos pés de Nilmar ainda no campo de ataque, próximo à linha lateral direita.

O que veio a seguir é um daqueles lances que só se vê de tempos em tempos:

Ele driblou o primeiro marcador com um corte seco;

Escapou do segundo com um toque curto, sem perder velocidade;

Passou por mais dois zagueiros em velocidade, fazendo zigue-zague como se estivesse em um treino de cones;

Invadiu a grande área, limpou o último defensor com categoria;

E tocou com a perna esquerda, rasteiro, no canto do goleiro Felipe, que nada pôde fazer.

Tudo isso em 12 segundos e cinco dribles desconcertantes. Um gol que parecia coreografado, mas nasceu do puro improviso.

3 - Dener x Santos - 1993

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Dener recebeu a bola ainda no campo de defesa. Cercado por marcadores, ele não se intimidou. De forma quase teatral, arrancou pela esquerda, driblou um, dois, três adversários com uma naturalidade que parecia brincadeira de criança. Com o corpo solto, leve, Dener flutuava em campo — parecia mais um artista de rua do que um jogador profissional. Ao se aproximar da área, ainda deixou mais um santista para trás com um drible seco, quase despretensioso.

O goleiro saiu desesperado, mas Dener apenas deslocou com um toque suave, sem pressa, como quem termina uma pintura com a última pincelada. Foi um gol com assinatura: leve, plástico, técnico, genial. Dener não apenas marcou, ele contou uma história com a bola nos pés.

2 - Neymar x Atlético-MG - 2012

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Na vice-colocação, o menino Ney! Neymar, aos 30 minutos da segunda etapa, recebeu a bola na ponta esquerda, quase rente à linha lateral. De costas, girou sobre o marcador com um giro curto, daqueles que só quem tem controle absoluto da bola tenta. A partir dali, o que se viu foi uma sucessão de dribles rápidos, mudanças de direção e um corte seco que deixou dois defensores batidos.

Na entrada da área, sem perder o equilíbrio, ele bateu cruzado, no canto, sem chance para Victor. Um golaço. Um daqueles que a torcida adversária, mesmo em silêncio, respeita. Isso tudo feito em altíssima velocidade, em um espaço minúsculo, com uma frieza que contrastava com o caos que causou na defesa do Galo.

1 - Neymar x Flamengo - 2011

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Em primeiríssimo lugar, ele de novo: Neymar Jr!

O gol aconteceu aos 26 minutos do primeiro tempo. Neymar recebeu a bola pela esquerda, ainda longe da área. A partir daí, iniciou uma sequência que parecia coreografada: um corte seco no primeiro marcador, um toque de calcanhar que desmontou o segundo, uma troca de direção que deixou mais dois na saudade e, na cara do gol, um toque sutil por baixo do goleiro Felipe. O tempo pareceu desacelerar. Cada drible, cada toque, tinha ritmo, intenção, beleza.

Foi um gol que misturou controle, frieza, criatividade, e acima de tudo, ousadia. Não era apenas um jogador tentando marcar, era um artista em ação. Em janeiro de 2012, na cerimônia da FIFA, Neymar recebeu o Prêmio Puskás de gol mais bonito do mundo em 2011. Concorria com Messi e Rooney, mas não havia discussão. O gol contra o Flamengo tinha algo a mais: alma.

Foi a primeira vez que um jogador sul-americano venceu o prêmio, e Neymar, então com apenas 19 anos, colocou seu nome em definitivo no cenário global.